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O Observador e o objeto observado.

A teoria do observador e do objeto observado é uma ideia que sugere que a realidade é moldada pela percepção do observador. Isso implica que o que consideramos real pode ser influenciado pela nossa consciência e perspectiva. Na religião, encontramos reflexões sobre a natureza da realidade e da ilusão em textos filosóficos e espirituais, como os ensinamentos budistas sobre a natureza da realidade e o conceito hindu de Maya, que se refere à ilusão do mundo fenomênico. Na ciência, essa ideia é explorada em campos como a física quântica, onde a observação influencia o comportamento das partículas subatômicas, levantando questões sobre a natureza fundamental da realidade. Existem muitos textos e estudos que abordam esses conceitos tanto na religião quanto na ciência, oferecendo diferentes perspectivas sobre o que é real e o que é ilusório. Há muitos escritores e obras que exploram a teoria do observador e do objeto observado, especialmente dentro da filosofia, psicologia e física quântica.
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Qual é a verdade última da realidade?

  Ambos o véu de Isis na mitologia egípcia e o véu de Maia na mitologia hindu estão associados à ideia de ocultação e ilusão. Ambos os véus simbolizam a maneira pela qual a verdade última da realidade é encoberta e obscurecida, seja pela magia de Isis ou pela ilusão de Maia. Ambos os conceitos também estão ligados à ideia de transcendência e renascimento espiritual, com Isis ajudando na ressurreição de Osíris e Maia representando a ilusão que mantém os seres presos no ciclo de nascimento e morte. Essas semelhanças demonstram a universalidade de certos temas e símbolos encontrados em diferentes tradições mitológicas. Um exemplo de texto hindu que aborda o conceito do véu de Maya é o "Bhagavad Gita", um importante texto da tradição védica. No capítulo 7, versículo 14, Krishna, uma das encarnações de Vishnu, diz: "Essa minha Prakriti dividida em oito, esteja ciente, é a fonte do universo material. Esta é minha matriz, onde Eu semeio o mundo inteiro." Neste verso, Krish

A sabedoria de Sêneca

Nossos estoicos dizem que o homem sábio não participará do governo de nenhum Estado. Seja porque o Estado o quer, seja porque ele quer o Estado. Que diferença faz em que o caminho, o sábio, chega ao ócio? Então o sábio irá para a república dos cartagineses, onde a revolução nunca cessa de se inflamar e a liberdade é inimiga de todos os melhores homens, onde a justiça e a bondade não são tidas em conta, onde os inimigos são tratados com crueldade desumana e os nativos são tratados como inimigos, ele fugirá também desse estado. Se o Estado desejar todos os sábios, e sempre terá necessidade de refinados pensadores, pergunto-lhe, a que Estado deve o sábio se levar ao dos atenienses, no qual Sócrates foi condenado à morte, e do qual Aristóteles se exilou para não ser condenado à morte. Onde as virtudes são derrubadas pela inveja, diga-me que nenhum homem sábio se juntará a tal estado. Se eu fosse discutir cada uma separadamente, não poderia encontrar uma república que o homem sábio pudesse

Trecho do livro "About the World" de Rabi Dr Michael Laitman

 Um trecho de "About the World", de Rabi Dr Michael Laitman  Este mundo existe há milhares de milhões de anos, mas a Cabalá não fala dos 6.000 anos que normalmente contamos no nosso mundo, mas dos 6.000 graus que descrevem a ascensão da alma de volta à sua raiz, ao lugar de onde veio.  Os 6.000 anos que os judeus contam são a duração da descida e ascensão das almas.  No final dos 6.000 anos todas as almas deverão ser corrigidas e voltar às suas raízes.  O próprio mundo continuará a existir quando esses 6.000 anos terminarem.  O tempo é apenas uma sensação interior e não existe por si só.  A sensação do tempo é uma sequência subjetiva de eventos que se concatena por meio de causa e efeito.  Baal HaSulam escreve no Talmud Esser Sefirot (O Estudo das Dez Sefirot) que tempo e espaço são termos que existem apenas em relação a nós, humanos, que na verdade, o tempo não existe.  No minuto em que se atravessa a barreira entre causa e consequência e começa a ascensão espiritual, o pres

O Reino Mitanni da Mesopotâmia

  O povo Mitanni era uma antiga civilização que floresceu na região da Mesopotâmia durante o segundo milênio a.C. Eles governaram uma parte significativa do norte da Mesopotâmia e da Síria entre os rios Tigre e Eufrates. Os Mitanni são conhecidos principalmente por sua influência política e cultural na região, bem como por sua língua indo-europeia, que é atestada em textos cuneiformes. Eles eram uma potência militar e comercial importante, e suas relações com outros poderes da época, como o Egito e os hititas, são bem documentadas. A religião e mitologia do povo Mitanni são conhecidas principalmente através de inscrições e artefatos descobertos em sítios arqueológicos. A religião dos Mitanni era provavelmente uma mistura de crenças e práticas locais com influências de culturas vizinhas, como a babilônica e a hurrita. Os Mitanni adoravam uma variedade de deuses, muitos dos quais compartilhavam semelhanças com divindades de outras culturas da região. Alguns dos deuses mais importantes in

O Significado da Páscoa nas religiões e mitologias.

Aqui está um resumo dos significados da Páscoa e das comemorações em várias religiões: 1. Cristianismo: A Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, três dias após sua crucificação. É a festividade mais importante do calendário cristão, marcando a vitória sobre o pecado e a morte. As comemorações incluem serviços religiosos especiais, como a Missa da Vigília Pascal e a participação na Eucaristia. 2. Judaísmo: A Páscoa judaica, conhecida como Pessach, comemora a libertação dos israelitas da escravidão no Egito. É uma festa de sete ou oito dias que inclui rituais como a remoção do fermento (chamado chametz) das casas, a celebração da refeição do Sêder e a leitura da Hagadá, que conta a história do Êxodo. 3. Islamismo: A Páscoa não é uma festividade islâmica, mas os muçulmanos podem ter conhecimento dela devido à interação com outras religiões. No entanto, não há comemorações islâmicas específicas associadas à Páscoa. 4. Hinduísmo: A Páscoa não é uma festa hindu, mas a primave

O Peso do Coração

 O "Peso do Coração" era um conceito central na religião egípcia relacionado ao julgamento dos mortos no além. De acordo com as crenças egípcias, após a morte, a alma do falecido era submetida a um julgamento perante Osíris, o deus do além e da ressurreição, e um tribunal de divindades. O julgamento era conduzido no Salão das Duas Verdades, onde o coração do falecido era colocado em uma balança, enquanto a pena da deusa Maat (que representava a verdade e a justiça) era colocada do outro lado. Durante o julgamento, o coração do falecido era pesado em relação à pena de Maat. Se o coração fosse mais leve que a pena, significava que o falecido havia vivido uma vida justa e em conformidade com os princípios da Maat. Nesse caso, a alma do falecido era considerada digna de passar para a vida após a morte e se unir aos deuses no reino do além. No entanto, se o coração fosse mais pesado que a pena de Maat, indicava que o falecido tinha cometido pecados e transgressões durante sua vida

A Teoria do emaranhamento quântico e o Mito de Osíris

  A teoria do emaranhamento quântico, dentro da física quântica, descreve um fenômeno onde as propriedades de duas ou mais partículas estão interconectadas de forma intrínseca, mesmo quando estão separadas por grandes distâncias. Quando duas partículas estão emaranhadas, o estado de uma delas está diretamente relacionado ao estado da outra, independentemente da distância entre elas. Este fenômeno desafia a intuição clássica, onde esperaríamos que as propriedades de partículas distantes não estivessem relacionadas de forma direta. O mito de Osíris, na mitologia egípcia, oferece uma metáfora interessante para o emaranhamento quântico. No mito, Osíris, o deus do submundo, é desmembrado e suas partes são espalhadas pelo Egito. Sua esposa, Isis, coleta e reúne os pedaços, mas não consegue encontrar seu pênis, que foi jogado no rio Nilo e comido por um peixe. Em vez disso, ela o substitui por um falo de ouro. Osíris é então ressuscitado e se torna o deus do submundo e da vida após a morte. E

O MANUAL APLICADO

  Afim de atingir para uma economia totalmente previsível, os elementos das classes inferiores da sociedade devem ser levadas a um controle total, isto é ser postas à rua submetidas ao jugo, e atribuídas a um dever social de longo prazo desde uma idade temporã, antes de que tenham uma oportunidade de fazer-se perguntas ou questionamentos sobre a propriedade da matéria. Para chegar a tal conformidade, a célula familiar das classes inferiores devem ser desintegradas por meio de um processo de aumento de preocupações por parte dos pais. A qualidade da educação dada às classes inferiores deve ser da mais pobre, de maneira que a brecha da ignorância que isola as classes inferiores das classes superiores seja e permaneça incompreensível para as classes inferiores. Com tal incapacidade, mesmos os melhores elementos das classes inferiores têm pouca esperança de extirpar-se do lote que lhes foi atribuído na vida. Esta forma de escravatura é essencial para manter um verdadeiro nível de ordem soc

Enuma Elish o Mito da Criação

  O Enuma Elish é um texto antigo, escrito em acádio, que conta a história da criação do mundo segundo a mitologia babilônica. Ele consiste em sete tabuletas de argila, datadas do século VII a.C., e foi descoberto na Biblioteca de Assurbanipal, na antiga cidade de Nínive. Aqui está um resumo do Enuma Elish completo: 1. **Prólogo**: O poema começa descrevendo um tempo em que o céu e a terra ainda não haviam sido nomeados, apenas o caos primordial existia, representado pelas águas doces de Apsu e pelas águas salgadas de Tiamat. 2. **Conflito entre Apsu e Tiamat**: Apsu, o deus primordial da água doce, e Tiamat, a deusa primordial do oceano, decidem destruir seus filhos, os deuses menores, devido ao barulho que eles fazem. O deus Ea, filho de Apsu, descobre o plano e mata Apsu antes que ele possa executá-lo. 3. **Tiamat se vinga**: Tiamat, enfurecida com a morte de Apsu, decide vingar-se criando um exército de monstros liderados por Kingu, seu novo consorte. Ela dá a Kingu o Tablet of Des

O Deus Criador Atum

  A história de Atum na mitologia egípcia é uma das narrativas centrais da criação do mundo. De acordo com algumas versões, Atum surge do Nun, o oceano primordial, como uma divindade solitária. Ele é frequentemente retratado como um deus primordial, muitas vezes representado como uma figura masculina com uma cabeça de carneiro ou como um homem velho com uma coroa dupla. Atum é considerado o criador dos deuses e do universo, muitas vezes descrito como o "Senhor de Tudo que existe". Ele realizou a criação ao se masturbar e produzir os primeiros deuses, Shu (o ar) e Tefnut (a umidade), por meio de sua própria saliva ou de seu próprio esperma, dependendo da versão do mito. A partir daí, Shu e Tefnut deram origem ao céu (Nut) e à terra (Geb), completando assim a criação do mundo conforme conhecido pelos antigos egípcios. Este é apenas um resumo simplificado da história de Atum na cosmogonia egípcia, que pode variar em detalhes e interpretações de acordo com diferentes fontes e per

Máquinas Biológicas

  Este mundo material é descrito como padam padam yad vipadam o que significa que há perigo a cada passo. O tolo pensa que é feliz neste mundo material, mas de fato ele não o é, pois quem cultiva esse pensamento esta apenas iludido. A cada passo, a cada momento há perigo. Na civilização moderna, pensa-se que com uma boa casa e um bom carro, a vida é perfeita. Nos países ocidentais, especialmente nos Estados Unidos, vem bem a calhar possuir um bom carro, porém, logo que a pessoa esta na estrada, surge o perigo porque, a qualquer momento, pode ocorrer um acidente e ela acaba morrendo. As estatísticas realmente mostram que muitas pessoas morrem nesses acidentes. Portanto pensarmos que de fato este mundo material é um lugar feliz, isto se deve apenas a nossa ignorância. O verdadeiro conhecimento é sabermos que este mundo material está cheio de perigos. Talvez lutemos pela existência tanto quanto nossa existência permita, e talvez tentemos cuidar de nós mesmos, porém, a menos que Krsna, a S

Os Criminosos de Guerra Nazistas no Brasil e os médicos árabes.

  Josef Mengele era professor de Medicina ensinava técnicas de cirurgia cardíaca, transplante de órgãos, fertilização assistida, usava cobaias humanas e era protegido por multinacionais alemãs trabalhou em Porto Alegre e em São Paulo com nome falso junto com médicos árabes e mantinha contato com outros criminosos nazistas na América do Sul, Eua, Oriente Médio e Europa. médico se amparava na fortuna do pai – multiplicada durante o nazismo graças a mecanização da agricultura e depois na reconstrução do país. Para ajuda-lo, Karl entrou em contato com Jorge Antonio, braço direito de Perón e homem de confiança dos alemães no Rio da Prata. Argentino de origem Síria, el Turco enriqueceu noa anos de 1950 usando seus vínculos com o poder, a ponto de se tornar presidente da filial argentina da Mercedez Benz e sócio de dezenas de outras empresas. A Mercedes ajudou vários nazistas, a exemplo de Eichman. Mengele, porém não precisou de emprego. Criou suas próprias empresas com o dinheiro paterno. Os

O sequestro de símbolos e seu poder.

  "O motivo aparentemente foi usado pela primeira vez na Eurásia, 7 mil anos atrás, talvez para representar o movimento do sol no céu... como símbolo de bem-estar nas sociedades antigas", segundo a Enciclopédia do Holocausto. Ele explica à BBC que "a suástica é um cubo em quatro dimensões usado na matemática védica. Ela também simboliza todo um estado de ser da filosofia indiana — o quarto estado da consciência, depois de acordar, dormir e sonhar." "O uso do sinal por Hitler foi demonizante...", prossegue Chaturvedi, "e [trouxe] seu uso na política, sem nenhuma compreensão do que ele significava na filosofia indiana, onde os símbolos sempre são respaldados por [seu] sentido e profundo significado." É claro que a apropriação cultural costuma prejudicar a cultura original. O orientalista alemão Max Müller (1823-1900) escreveu para Schliemann, aconselhando que ele deixasse de usar a palavra "suástica" para descrever os ícones. "Suásti

A civilização Suméria e o Velho Testamento

  Há algumas semelhanças entre a mitologia suméria e o Velho Testamento da Bíblia. Ambas as tradições incluem narrativas sobre a criação, o dilúvio e figuras divinas que desempenham papéis importantes na história da humanidade. Por exemplo, as histórias de Adão e Eva na Bíblia têm paralelos com a narrativa suméria de Enki e Ninhursag. Os judeus foram escravos na Babilônia durante o período conhecido como o Exílio Babilônico, que começou em 586 a.C., quando o Rei Nabucodonosor II conquistou Jerusalém e destruiu o Templo de Salomão. Esse período de exílio durou aproximadamente 70 anos, até que Ciro, o Grande, conquistou a Babilônia e permitiu que os judeus retornassem à Judéia e reconstruíssem o Templo. Não existem diferenças significativas entre o judaísmo e as religiões egípcia e suméria, algumas semelhanças podem ser identificadas. Por exemplo, a crença em divindades, rituais religiosos e práticas de culto eram aspectos comuns em todas essas tradições. Além disso, tanto o judaísmo qua

A Teoria M

 A teoria das cordas é uma abordagem teórica na física que sugere que os blocos fundamentais da natureza não são partículas pontuais, mas sim cordas vibrantes. Essas cordas podem assumir diferentes modos de vibração, correspondendo a diferentes partículas elementares. A teoria M é uma extensão da teoria das cordas que unifica várias versões da teoria das cordas e incorpora objetos estendidos mais complexos, como membranas. Ambas as teorias buscam uma descrição unificada das forças fundamentais da natureza, incluindo a gravidade, e são áreas ativas de pesquisa na física teórica. A Teoria M incorpora vários conceitos fundamentais. Aqui estão alguns deles: 1. **Cordas Vibrantes:** Ao contrário da visão clássica de partículas como pontos, a Teoria M propõe que as partículas fundamentais são na verdade cordas vibrantes. A natureza e modo de vibração dessas cordas determinam as propriedades das partículas. 2. **Dimensões Extras:** A teoria sugere a existência de dimensões espaciais extras al

EU SOU A LUZ DO MUNDO

  O mito solar mais antigo conhecido é provavelmente o deus egípcio Rá, que remonta a cerca de 3.000 a.C. Rá era associado ao sol e considerado uma divindade poderosa na mitologia egípcia. Eu já discordo e acredito que o Deus do Sol mais antigo é na mitologia suméria, o deus do Sol era Utu, também conhecido como Shamash em acadiano. Utu desempenhava um papel importante como divindade solar, associado à justiça e à ordem. Eu também não ficaria surpreso se o Deus do Sol mais antigo fosse o da civilização védica. Na mitologia védica, o deus do Sol é chamado Surya. Surya é considerado uma divindade importante associada à luz, calor e energia vital. Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá luz e vida.” Estas palavras de Jesus, contidas no Evangelho de João (8, 12), desempenharam um papel crucial quando as autoridades do Império Romano e os primeiros hierarcas da Igreja procuraram esclarecer um dos enigmas da Bíblia: quando foi o fundador do Cristianismo? Embora o

Fraternidade

  Um feliz Natal para todos os meus amigos e hoje independente da religião, crença, mitologia é dia para reunir a família num ambiente fraterno. A Saturnália era uma antiga festividade romana celebrada em honra ao deus Saturno, geralmente entre 17 e 23 de dezembro. Ela envolvia banquetes, trocas de presentes, liberdade temporária de escravos e um clima festivo. Algumas tradições da Saturnália influenciaram as celebrações modernas de Natal, como a troca de presentes e as festividades. A associação com o Natal pode estar ligada ao desejo de cristianizar celebrações pagãs existentes. Não há uma correspondência direta entre o deus Saturno e a mitologia grega, já que Saturno era uma divindade romana. No entanto, alguns paralelos podem ser traçados com Cronos, o titã grego que governava o tempo, relacionado ao conceito de "era dourada" e à associação com a agricultura. O dia 25 de dezembro tem significados distintos em diversas religiões: 1. **Cristianismo:** No cristianismo, 25 de